s. f. || (anat.) membrana ou dobra membranosa que existe nos vasos sanguineos (veias, artérias) e que tem vários fins, tais como obstar ao refluxo do sangue, dirigir ou graduar o curso do liquido, etc. || Espécie de tampa de couro, de metal ou de madeira com que se tapa a boca de um tubo e que abre para dentro, fechando por si hermeticamente. [Serve para deixar entrar no tubo qualquer fluido e impedir-lhe depois a saída e usa-se nas bombas e outros aparelhos.] || Válvula electrônica, termiônica, de vácuo, ou simplesmente válvula, tubo com bulbo de metal ou de vidro, que encerra, em vácuo, um cátodo aquecido que emite eléctrons, um ânodo destinado a receber alguns ou todos esses eléctrons e um ou mais eléctrodos adicionais pelos quais é controlada a circulação do cátodo para o ânodo. [Aplicada em emissores e receptores de rúdio e televisão, fonógrafos e inúmeros aparelhos electrônicos, destina-se essencialmente a permitir a passagem da corrente elétrica em uma só direção, funcionando assim como um retificador, mas o termo é também aplicado para os dispositivos amplificadores, moduladores, osciladores, etc.] || (Fig.) : Temo abrir a válvula do meu velho sentimentalismo. (Camilo, Maria da Fonte, II, p. 120, ed. 1885.) || A chapeleta nas bombas dos navios. || (Anat.) Válvula mitral. V. mitral. || (Anat.) Válvula tricúspide. V. tricúspide. || Válvula de segurança, placa metálica que justaposta a um orifício nas caldeiras das máquinas de vapor tem por fim ceder ao impulso do vapor quando este superabunda nas ditas caldeiras e dar-lhe vazão obstando assim à explosão; (fig. e (fam.) cautela ou precaução tomada em ocasiões criticas.
F. lat. Valvula.