(e.ro.são)
sf.
1. Ação ou resultado da ação de erodir, de corroer aos poucos
2. Geol. Desgaste ou arrastamento do solo, da superfície terrestre, causado pela ação mecânica das águas dos rios e mares, pela chuva, pelo vento etc.
[Pl.: -sões.]
[F.: Do lat. erosio, onis.]
Erosão acelerada1 Ecol. Geol. A que se processa na superfície da Terra pela ação do homem, às vezes de animais, e capaz de provocar alteração e desequilíbrio no meio ambiente; erosão antropogenética. [Ex.: desvio de rios, desmatamento, desmonte de morros etc.]
Erosão antropogenética1 Eco. Geol. Ver Erosão acelerada.
Erosão eólica1 Geol. Aquela causada pela ação no vento na superfície terrestre.
Durante todas as eras geológicas a superfície terrestre sofreu a ação de vários elementos (água, ar, gelo, ventos, a a ação do homem etc.) que desgastaram as rochas e, muitas vezes, transformaram totalmente o aspecto do relevo, dos cortes litorâneos, do curso dos rios etc. Esse fenômeno de desgaste chama-se erosão, e ela pode ser apenas mecânica (fragmentação física dos materiais da superfície e seu transporte) ou química (transformação da composição das substância pela ação de elementos químicos, como a água, ácidos etc.). A erosão pela água é das mais acentuadas, decorrente da ação das chuvas e dos rios que ela forma, que fragmentam a rocha e carregam os fragmentos para depósito em outro lugar. A erosão pelo gelo se dá quando a água penetra nos interstícios da rocha e, ao congelar, a faz fragmentar-se. O vento carrega partículas abrasivas de rocha, poeira etc., que desgastam formações rochosas. O mar, ao bater nas rochas litorâneas, e ao trazer areia para a costa, contribuem para mudar-lhe a configuração. Os animais atuam sobre o solo em sua atividade de adaptação, construção de abrigo, alimentação etc. E o homem é um dos mais ativos e constantes agentes de erosão com suas obras de engenharia, demolição de montanhas e encostas, abertura de estradas, desfiladeiros e túneis, desmatamento etc.
