s. f. || lugar público, grande largo ordinariamente rodeado de edifícios, para embelezamento de uma cidade, vila, etc., e como meio higiênico para melhor circulação do ar e plantação de árvores: A praça dos Três Poderes em Brasília. || Mercado: A praça do peixe. || Circo: A praça dos negociantes, dos banqueiros, dos comerciantes de uma cidade; conjunto dos estabelecimentos comerciais, bancários, industriais, etc. que representam a atividade econômica de uma terra, de uma cidade A praça de Lisboa; a praça do Rio de Janeiro. || Boa praça 1. (Pop.) sujeito simpático, bom companheiro, amigo certo; pessoa de trato lhano, tenha ou não alta posição. (Irôn.) Pessoa de má índole; velhaco: Saiu-me uma boa praça. || Hasta pública, arrematação: Pôr um prédio em praça. || Alistamento nas fileiras do exército: Tem praça de 1960. || Militar que não tem patente de oficial: Uma praça de reserva. || Local público onde estacionavam os trens de aluguel, e estacionam hoje os automóveis de aluguel. || A face por onde qualquer objeto assenta no chão. || O espaço ou lugar que a bordo de um navio se concede aos carregadores para transporte de gêneros: Tomei praça para dez toneladas de trigo; não me deram praça para todo o vasilhame que eu pretendia embarcar. || Praça de ramas 1. local destinado a exercícios ou revistas militares; parte das trincheiras em que se reúnem durante um cerco as tropas destinadas a repelir as surtidas do defensor; cidade onde se acha o depósito principal dos víveres e das munições do exército, e para a qual as tropas podem retirar-se em caso de necessidade. || Praça comercial 1. cidade ou vila onde se faz muito comércio. || Praça forte. V. forte. || Praça de 1. guerra. V. guerra. || Praça do martelo 1. a superfície plana da cabeça do martelo que assenta diretamente sobre o objeto martelado. || Praça do pão 1. o lar ou superfície inferior do pão. || Trens de praça 1. (Ant.) carruagens de aluguel que estacionavam em certos pontos da cidade, e estavam sujeitas aos regulamentos policiais. || Automóvel de praça 1. automóvel de aluguel que estaciona nas praças. || Fazer praça 1. abrir praça a, afastar-se para deixar passar ou para deixar colocar: Abri-lhe praça, arraia-miúda. ( Castilho. ) || Fazer-se praça 1. abrir caminho, arranjar lugar ou colocação: E ele com a sua capitania se fez praça no meio da primeira linha. (Fil. Elís.) || Andar na praça 1. (Com.) ou fazer praça, percorrer os estabelecimentos comerciais, industriais, bancários, etc., com um mostruário de mercadorias para obter encomendas. || Fazer praça de 1. (fig.), apresentar em exposição, tornar público, alardear; fazer conhecido: Façamos praça de exemplos e correrá a verdade deste capítulo clara como água. (Arte de Furtar.) || Sair à praça 1. (fig.), aparecer a público: A pouco e pouco todos os teus asseios irão saindo à praça. (Castilho.) || Ir à praça 1. ser posto em leilão. || Pôr em praça 1. fazer leilão de, pôr em almoeda. || Tomar praça de 1. (Fig.) substituir, ocupar o lugar de: Agora a timidez escondida detrás da prudência tomou praça de valentia. (Fil. Elís.) || Assentar ou sentar praça, alistar-se no exército ou na marinha. || Praça de pré 1. . V. pré. || (África Or. Por.) Fazenda ou quinta, no Transval. || Casta de uva branca de Trás-os-Montes. || Vila ou cidade fortificada; fortaleza. || Cerco. || (Em sentido restr.) Circunscrição ou raio de ação de um viajante comercial ou vendedor de mercadorias. || -, s. m. (Bras.) (pop.) soldado; soldado de polícias.
F. gr. Plateia pelo lat. Platea.
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