s. m. || segunda letra do alfabeto português, e a primeira das consoantes. É labial. || (Quím.) Símbolo do boro. || (Alg.) A segunda quantidade que se supõe conhecida. || (Mús.) Si natural (na notação inglesa); si bemol (na notação alemã). || (Mat.) Símbolo do cálculo integral euleriano da primeira espécie. || (Numer.) 2 (entre os gregos); 300 (entre os romanos). || -, adj. emprega-se em lugar do segundo algarismo de ordem: Livro A, livro B, que equivale a livro 1º, livro 2º. Este uso é vulgar nos escritórios, etc. || Junta a um algarismo designa o segundo número de uma série secundária: Camarote 5-A, camarote 5-B. || (Fonol.) Nas pa- lavras derivadas do latim e do árabe esta letra fica inalterável em princípio de palavra. No meio, quase sempre se muda em v: duvidar (dubitare), dever (debere), carvão (carbo), alcavala (al-qabala), aldrava (al-daba); e outras vêzes desaparece nas latinas: falar (fabulare), prenda (praebenda), arcipreste (archipresbyter). O b medial nas palavras derivadas do latim provém quase sempre de p: abrir (aperire), lobo (lupus). [Em algumas palavras é variável o uso do b e do v tanto na linguagem falada como na escrita, porque o uso ainda não estabeleceu a preferência de um ou outro; tais são: cobarde, taberna, vespa, vagem e derivados. Nas províncias do Douro e Minho é geral o uso de dar ao b o som de v e vice-versa, dizendo vinho por binho; lovo por lobo.]